segunda-feira, 12 de outubro de 2015

E A SELEÇÃO BRASILEIRA?

Um símbolo tão caro para os brasileiros definha e o descrédito cada dia mais aumenta fruto da incapacidade dos dirigentes do futebol brasileiro, aliada a corrupção entranhada em todos os setores. E aquelas camisas amarelas vendidas ao mundo do futebol onde o time mais estrelado do futebol mundial não desperta mais tanto interesse. Antes notícias boas da seleção brasileira e o encantamento mundo a fora. Hoje o brasileiro tem preguiça em ver sua seleção jogar. Não se tem mais aquela vontade e alegria pelo futebol do Brasil.
Ótimos jogadores o futebol brasileiro tem. Basta dar uma olhada nos grandes campeonatos pelo mundo a fora e observar a grande quantidade de atletas brasileiros. Falta o técnico da seleção brasileira administrar todo esse conteúdo e fazer um time competitivo de uma forma que os jogadores joguem o que jogam em seus times. Fora de série só Neymar. Sem o astro do Barcelona o time brasileiro é muito comum. E infelizmente o técnico Dunga prefere o pragmatismo e um futebol bem aquém das tradições do futebol pentacampeão do mundo.
Não vou voltar ao passado, pois pelo tempo pretérito vê-se o quanto regredimos em todos os sentidos. Copiaram dentro de campo o estilo europeu de um jogo burocrático e pouca criatividade. O lado cômico é que a europa e seleções de ponta como a Espanha e Alemanha fizeram o inverso. Mesmo com limitações praticam um futebol quase igual o que foi o futebol brasileiro.
Grandes treinadores já defendem a volta dos pontas e o incentivo para que surjam novos jogadores em que a criatividade se sobreponha a rigidez tática que infelizmente já impõem nas categorias de base desse futebol tupiniquim. Pela falta do jogador criativo e especificamente o “camisa 10”, o que vemos a cada rodada jogos modorrentos um ou outro jogador a se destacar. Falta planejamento para que os jogos sejam mais atrativos e apareçam mais e mais jogadores de alto nível e principalmente façam o diferente. Joguem o futebol brasileiro.

Dentro desse quadro acredito que a seleção brasileira se classifique para as finais da Copa da Rússia em 2018, contudo será bem complicado pelo futebol apresentado e principalmente nesses primeiros jogos sem a presença de Neymar.  A realidade nossa é essa com essa geração de jogadores sem muita criatividade. Vale ressaltar nesse momento a importância do técnico na formação de um time mais criativo e com a vocação de fazer gols. Mesmo com uma geração limitada é possível sonhar com a volta da hegemonia dentro de campo e aquele futebol vistoso que enche olhos de quem gosta do futebol bem jogado.

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