 |
José de Arimatéa dos Santos |
Ultimamente observa-se o grave
problema da escassez de água no estado de São Paulo e através de reportagens da
televisão o chão esturricado que lembra muitas áreas do nordeste do brasileiro
em épocas de secas. Claro que a região nordestina convive com a falta de água a
séculos e daí as medidas para se adequar as essas condições são importantes e
desde sempre se procura saídas para minorar esse problema. Quando esse problema
chega a São Paulo que não tem histórico da falta de água a coisa fica
complicada. É aquela situação de conforto de ter sempre água e de uma hora pra
outra tem que economizar para não entrar em colapso.
Esses acontecimentos podem e
devem ser analisados friamente e chegam num momento importante em que os recursos
naturais são usados de forma predatória. Essa é a lógica capitalista de se
produzir mais para abastecer o consumismo desenfreado e sem nenhuma ou pouca
orientação para a economia desses recursos tão importante para o ciclo da vida.
São comuns, infelizmente, rios e fontes de água sem nenhuma proteção de mata
ciliar e sem falar na poluição dessas águas por lixo e esgotos que despejam
diretamente nesses mananciais.
É preciso outro olhar para a
natureza e que a ciência seja mais levada a sério. Estudar os fenômenos da
natureza e interferir o mínimo em seus ciclos. Se já é muito caro despoluir
rios e mais caro ainda o tratamento de água para o consumo da população. E mais
do que isso a pluviosidade cai em muitas regiões e com isso a escassez de água
se instala. A seca se estabelece em regiões em que outrora a fartura era tanta
que água não era problema.
Mais do que nunca a natureza e
seus recursos estão aí para serem explorados, entretanto é importante que seja
de forma coerente. Seguir os passos em que a agressão ao meio ambiente seja o
mínimo possível. É possível viver ecologicamente equilibrado e a seguir os
ditames que a ecologia preconiza. Economizar água e não poluir, além de
proteger mais e mais as nossas florestas. As possibilidades da não devastação das
matas são formas de proteção do meio ambiente e a possibilidade para não faltar
o precioso líquido: a água.