sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

O VERDE É A VIDA

José de Arimatéa dos Santos
O verde das matas e dos sítios enfeitam a paisagem, além de nos mostrar que é vida. O desmatamento e a falta de cuidado com a água demonstram a incapacidade e a incompetência do homem em gerir recursos vitais pra sobrevivência de todos.
Urge a mudança e o cuidado, conservação, preservação: tônicas irreversíveis para quem acredita no presente e num futuro da humanidade. Fora disso já vivemos o caos. Basta acompanhar o noticiário e observar o descontrole na quantidade de chuvas ou na falta de precipitações pluviométricas. 
A fome também, infelizmente, persiste ainda mundo a fora. Contudo esse problema é fruto de uma desigualdade econômica e social abissal que também é necessário resolver urgentemente. Não dar mais a fome a matar tantos seres humanos num planeta que tem bastante áreas agricultáveis e próprias para combater a fome. Outro fator importante para resolver esse problema é combater a desigualdade econômica e dar oportunidades a todos para que tenhamos um mundo mais igual.

O meio ambiente é a solução para os problemas e o cuidado com o verde obrigação e inteligência na conservação da vida. Verde das matas e nas cidades com a plantação de mais árvores nas ruas e praças. Situação que ajuda a amenizar as altas temperaturas e deixar mais bonitas as ruas e o setor rural de nossas cidades. E o verde é a cor mais bonita.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

BARBALHA, A TERRA QUE JÁ FOI DOS VERDES CANAVIAIS

José de Arimatéa dos Santos
É sempre salutar e muito bom voltar onde nasci, contudo o olhar de quem mora fora é mais aguçado. Nesses quase 28 anos que saí a procura de oportunidade para trabalhar e ter uma melhor qualidade de vida não são as muitas vezes que retornei a querida cidade de Barbalha, joia do estado do Ceará. Sempre que tenho oportunidade visito e com prazer uma terra bonita e de amizades duradouras e sempre bem acolhedoras.
Nesse ano de 2020 passei alguns dias e a realidade atual reflete o que acontece de maneira geral em todo o país em que a crise que se instalou desde 2016, fruto do golpe parlamentar, só se aprofunda. Andando pelas ruas é que se ver o que os golpistas transformaram pra pior a vida dos brasileiros que tentam sobreviver no subemprego e  ganhar migalhas e sem nenhuma proteção social. O completo desamparo do estado. Pra banqueiro e grandes capitalistas os donos do poder sempre têm uma ajuda.
Já para os pobres a miséria e o desamparo.
Barbalha hoje parece caminhar pra decadência. Pedintes nas esquinas e animais(cachorros) abandonados nas ruas, além do crônico e já de décadas esgotos à céu aberto e em pleno centro da cidade e bairros. Quem governa a cidade faz parte das oligarquias que se revezam no poder a muito tempo. Figuras do espectro político de direita que representa e muito bem os mais ricos. O pobre resta pouca coisa. Esse é o quadro de Barbalha onde o caos social em que a maioria luta pra sobreviver num ambiente de abandono por parte do poder público que peca em não promover políticas públicas de inclusão e mais e mais oportunidades de emprego e renda e de forma digna.
José de Arimatéa dos Santos
Poderia está aqui falando das belezas naturais que Barbalha e a região do cariri possuem. São fáceis de contemplar, pois a olhos nus se observa, além da forte religiosidade popular e cultural, entretanto essa região e Barbalha precisam dar um salto de qualidade para melhorar a qualidade de vida de seus habitantes. Não adianta beleza se a barriga ronca de fome.
É claro e evidente que se precisa que o país como o todo melhore e dê um salto de 360° e volte a crescer numa situação que a economia favoreça a todos os brasileiros, além da vontade e ideologia política dos que estão a frente do poder numa sensibilidade social em que invista maciçamente em educação, saúde, emprego e segurança. 
Barbalha já foi considerada a terra dos verdes canaviais, pois sua economia era baseada na plantação de cana de açúcar. Senti saudade vindo de Juazeiro do Norte e não ter aquele aroma dos engenhos de rapadura, o cheiro do mel da cana que emanava por todo o vale do rio Salamanca e penetrava pelos lares barbalhenses. Um vale rico em terras fecundas e hoje se ver algumas cabeças de gado e mato rasteiro. Barbalha que já foi a terra dos verdes canaviais fica na minha memória com a esperança de melhores dias. Acredito.