José de Arimatéa dos Santos |
É sempre salutar e muito bom voltar onde nasci, contudo o olhar de quem mora fora é mais aguçado. Nesses quase 28 anos que saí a procura de oportunidade para trabalhar e ter uma melhor qualidade de vida não são as muitas vezes que retornei a querida cidade de Barbalha, joia do estado do Ceará. Sempre que tenho oportunidade visito e com prazer uma terra bonita e de amizades duradouras e sempre bem acolhedoras.
Nesse ano de 2020 passei alguns dias e a realidade atual reflete o que acontece de maneira geral em todo o país em que a crise que se instalou desde 2016, fruto do golpe parlamentar, só se aprofunda. Andando pelas ruas é que se ver o que os golpistas transformaram pra pior a vida dos brasileiros que tentam sobreviver no subemprego e ganhar migalhas e sem nenhuma proteção social. O completo desamparo do estado. Pra banqueiro e grandes capitalistas os donos do poder sempre têm uma ajuda.
Já para os pobres a miséria e o desamparo.
José de Arimatéa dos Santos |
É claro e evidente que se precisa que o país como o todo melhore e dê um salto de 360° e volte a crescer numa situação que a economia favoreça a todos os brasileiros, além da vontade e ideologia política dos que estão a frente do poder numa sensibilidade social em que invista maciçamente em educação, saúde, emprego e segurança.
Barbalha já foi considerada a terra dos verdes canaviais, pois sua economia era baseada na plantação de cana de açúcar. Senti saudade vindo de Juazeiro do Norte e não ter aquele aroma dos engenhos de rapadura, o cheiro do mel da cana que emanava por todo o vale do rio Salamanca e penetrava pelos lares barbalhenses. Um vale rico em terras fecundas e hoje se ver algumas cabeças de gado e mato rasteiro. Barbalha que já foi a terra dos verdes canaviais fica na minha memória com a esperança de melhores dias. Acredito.
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