ONDAS DE CALOR

 

José de Arimatéa dos Santos

As notícias são de ondas de calor pelo mundo a fora onde prevalecem temperaturas muito altas e que afetam a saúde dos seres vivos. Tudo isso consequências das mudanças climáticas que a ciência já vem avisando a muito tempo. Exploração exagerada dos recursos naturais devido a procura pelo lucro mesmo que o presente e o futuro da humanidade sejam comprometidos.

Medidas precisam ser tomadas para mudar esse quadro, pois as temperaturas muito altas provocam a aceleração de muitas doenças e sem dúvidas demandam mais dinheiro público para minorar essa situação. É necessário que cada ser humano, eu e você mudar comportamentos em algumas situações com a preocupação com o meio ambiente.

O grosso do problema está nos grandes capitalistas que são ávidos pelo lucro através da indústria e da agropecuária, além da área de tecnologia. Vivemos um mundo do consumismo. Das novidades da indústria. E todo esse processo precisa de energia. Energia que precisa ser de baixo impacto ambiental e limpa.

Temos que começar a observar de onde vem as comodidades disponíveis. Se precisam de muita água, se vem de áreas desmatadas ou de empresas que adotam práticas análogas a escravidão. As soluções para diminuir tanto impacto ao meio ambiente existem e precisam urgentemente serem implementadas.

O futuro já é hoje e preocupa por essas ondas de calor que atingem todo o planeta. Modificar as prioridades em todos os setores da vida. O planeta dar as respostas a tanta violência numa exploração desmedida dos recursos naturais. Que as autoridades se debrucem realmente na resolução desses problemas com uma visão humanista e ecológica. Esse é o caminho!

IPÊS-AMARELOS

 

José de Arimatéa dos Santos

Aqui no estado de Rondônia estamos na época da seca. Os dias muito quentes e madrugadas com temperaturas bem amenas e é muito raro chover. Até poucos dias a vegetação estava bem verde, contudo quando chega a seca amazônica quase tudo fica seco. E é aí que uma árvore se destaca em meio a esse cenário já descrito.

E quem viaja pelos quatro cantos de Rondônia ver aquelas flores amarelas dos ipês-amarelos. Situação que deixa qualquer viajante bem atento muito feliz em meio a uma secura e calor acima dos trinta graus Celsius. É um prazer ver essas árvores tanto nas beiras de estradas como lá no fim do horizonte. Pipocam de forma bem organizados, pois conservam uma distância regulamentar de um para outro.

O destaque dessas plantas com folhas amarelas bem características são do meio ano por essas bandas da Amazônia brasileira. Poderia ter mais exemplares de ipês-amarelos, contudo muitas áreas são desmatadas para a monocultura, principalmente pra soja ou criação de gado e quase não deixam nenhuma árvore. 

Os ipês-amarelos muito belos, imponentes e que certa forma demonstram o quanto são importantes para a natureza. Dessa maneira denunciam e clamam pela árvores continuarem de pé. Preservação da mata, da floresta. Desmatamento zero. Que os seres humanos usem da inteligência e explore as riquezas da natureza de forma sustentável. Por que não?

ALTO ALEGRE DOS PARECIS, JOIA RONDONIENSE

 

José de Arimatéa dos Santos

Apesar de morar pertinho do município de Alto Alegre dos Parecis, aqui no estado de Rondônia, fui pouquíssimas vezes a esta localidade. A primeira vez foi em meados da década dos anos 1990. E depois somente umas duas vezes. Ontem resolvi dar uma voltinha nessa aprazível cidade.

O impacto foi excelente principalmente pela beleza da natureza que impressiona durante todo o caminho percorrido até chegar na cidade. Sítios bem organizados, além de trechos de floresta. E uma sensação de elevação na altitude. Alto Alegre se encontra na chapada dos Parecis. 

A população de Alto Alegre dos Parecis de acordo com o Censo IBGE/2022 é de 11.479 pessoas e é uma região caracterizada pela agricultura. Durante caminho de Santa Luzia do Oeste até Alto Alegre dos Parecis se observa muitas lavouras, principalmente de café. O que denota o quanto essa localidade tem um solo fértil e com vocação agrícola.

José de Arimatéa dos Santos

Quanto aos outros aspectos econômicos tem um comércio pujante e com perspectivas turísticas com inúmeras cachoeiras que se destacam por várias nuances ecológicas e belezas incomensuráveis. Fato que faz com que o município tenha todas as condições para o ecoturismo.

Quanto ao aspecto urbano se faz necessária a intervenção do governo municipal na pavimentação de muitas ruas que são ainda de chão batido. Não tem nem calçamento e muito menos asfalto. Nessa época do ano, onde são raras as chuvas, muita poeira e transtornos para a população.

Alto Alegre dos Parecis se constitui num município de pequenos agricultores e uma cidade organizada. Tem tudo para crescer mais ainda. Que o desenvolvimento contemple a todos indistintamente, pois somente assim para se dizer uma comunidade.

JI-PARANÁ

 

José de Arimatéa dos Santos

No mês passado participei de uma formação (curso) na cidade de Ji-Paraná aqui em Rondônia. Cidade que só fui umas três vezes e em todas para participar de treinamento profissional. Fora às vezes nas passagens somente em trânsito em viagens para a capital, Porto Velho.

Em todas as vezes, desde 1993, impressiona-me essa cidade rondoniense. E pelos números é o segundo mais populoso do estado de Rondônia. O primeiro é Porto Velho. Como em todas as cidades rondonienses cortadas pela BR 364 há um movimento muito significativo.

José de Arimatéa dos Santos

É uma cidade polo de toda a região central do estado de Rondônia. Muito desenvolvida e pelos aspectos dos prédios cidade moderna. Na época que cheguei por essas bandas amazônicas escutava que Ji-Paraná poderia ser a capital de Rondônia. Passando a capital para o centro do mapa do estado. Ideia que nunca saiu do papel. Se é que que as autoridades ventilaram essa situação.

Fato é que o município de Ji-Paraná cresce. O que se espera é que esse desenvolvimento envolva todos os cidadãos que vivem em todos os seus quadrantes. Que tenha um desenvolvimento que respeite a natureza e os direitos dos trabalhadores. Acredito que a melhoria nas condições no Brasil fará com que Ji-Paraná se desenvolva mais ainda. 

VIVER E PLENAMENTE!

 

José de Arimatéa dos Santos

Num instante chegamos já na metade do ano de 2023. Agora é a contagem regressiva para fim deste ano e o começar de um novo ano. Com tantas informações e afazeres de todos os dias parece que os dias voam. No entanto o tempo decorre seu percurso de maneira natural desde sempre.

E assim é a vida. Nesse começar e terminar o dia, o mês  e o ano. Viver a vida é o que importa. E cada um do seu jeito, pois assim alcança momentos mais felizes. E essa felicidade acontece de todas as maneiras e não importa o modo.

Vida que no conjunto encontramos e tudo importa, mesmo nos mínimos detalhes que formam todo esse emaranhado. O importante é saber dosar o trabalho com os afazeres individuais e coletivos (lazer) que todos temos presentes na vida.

Enfim, que se viva a vida e não se importando com o tempo presente e muito menos com o futuro. Viver o hoje. Um dia de cada vez. Nada de tentar antecipar um futuro que de maneira geral é incerto. O certo é que estamos vivíssimo no nascer e ao fim do dia quando deitamos e encostamos o rosto no travesseiro. Que se viva a vida e plenamente!