sábado, 6 de abril de 2013

DESIGUALDADE SOCIAL, PRECONCEITO E RACISMO

Imagem: Google Images
O Brasil é um país em que a diversidade se estabeleceu, porém a desigualdade social ainda é muito grande e juntando tudo isso aflora cada vez mais o preconceito e o racismo. Afirmo isto baseado nos últimos fatos da ascensão do Dep. Feliciano a presidência da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. Cidadão com antecedentes de preconceitos contra setores da população brasileira e o pior usa em sua defesa a religião. Princípios defendidos por esse deputado beiram ao fundamentalismo o que afronta qualquer ser humano com o mínimo de discernimento quanto a civilidade e a boa convivência dos que pensam diferente em todos os aspectos.
Tem aqueles que defendem que a investida contra Feliciano significa o acobertamento dos protestos contra Renan Calheiros e membros do "mensalão". Ledo engano. Feliciano é alvo de protestos pelo Brasil a fora devido as suas ideias preconceituosas e o pior que a cada dia essa situação dele piora com as declarações do mesmo que só jogam mais gasolina nesse fogo.
É preciso separar religião no sentido doutrinário de cada uma delas e a vida na política. Quando qualquer cidadão se elege ele representará toda uma sociedade que não é igual e nem deve. É pela divergência que se chega na convergência do bem comum. Não como faz os "felicianos" da vida que estão nas casas legislativas a querer legislar com pensamentos praticados em seus "cultos" nas suas respectivas igrejas.
O respeito é necessário em todos os aspectos de nossa vida. Nada de querer moldar todos em um pensamento único. Isso se chama ditadura e não faz muito tempo que bravamente e as duras penas o povo brasileiro se livrou de uma. Nunca podemos esquecer da ditadura militar que ceifou vidas e o pensamento livre de toda uma sociedade.
E outra coisa importante e que acredito é que o "Fora Feliciano" não significa perseguição religiosa como o deputado procura fazer crer. Os fatos que antecederam seus "cinco minutos de fama" só aumentam a incapacidade moral do Dep. Feliciano de dirigir a Comissão de Direitos Humanos e o desabona em todos os aspectos. Nesse momento é necessário que as lideranças políticas revejam essa eleição do Dep. Feliciano na Câmara dos Deputados e resolvam de vez esse imbróglio. E reforçar que essa grande diversidade do Brasil só conta pontos a favor do nosso país pela capacidade dos que pensam diferente em encontrar democraticamente os verdadeiros caminhos para a civilidade e acabar de vez com a desigualdade social, preconceitos e racismo.