domingo, 19 de julho de 2015

NO DIA DO FUTEBOL

José de Arimatéa dos Santos
Hoje é o dia do futebol. Não só por ser um domingo. E no futebol muitos acham que esse esporte é tão somente o futebol praticado no Maracanã ou nos campos europeus que hoje em dia pela estrutura e dinheiro tem os melhores jogadores. A essência do futebol está em cada esquina e em cada campinho em que surgem os grandes jogadores. A bola rola não tão redondinha, entretanto são nesses locais que aparecem os grandes gênios com uma bola no pé. A rivalidade sadia e sem violência das brincadeiras de quem ganhou e os tabus dos clássicos que a cada dia a mídia fica a lembrar. Ah, o futebol já foi chamado por alguns de alienante. O futebol representa o Brasil em suas desigualdades e em suas belezas. E num jogo de futebol a alegria explode num gol ou numa jogada desconcertante. Mesmo em crise, principalmente técnica, o futebol brasileiro sobrevive num lance mágico de seus atletas em qualquer série desse futebol que não é o melhor futebol mundo atualmente, contudo tem tudo para voltar a ser. E vou usar uma máxima futebolística que é hora de “levantar a cabeça, trabalhar, olhar pra frente e vencer o próximo jogo". E de preferência vencer e convencer!

quarta-feira, 15 de julho de 2015

VAMOS FALAR E BEM DO BRASIL

José de Arimatéa dos Santos
Fico triste quando vejo brasileiro falar mal do Brasil. Quem não é do Brasil e vem conhecer esse país se deslumbra e invariavelmente sai falando muito bem desse país verde e amarelo. Essa coisa de falar mal da própria terra em que nasceu é muito bem explicada no famoso “complexo de vira lata”. Essa frase é do escritor e dramaturgo Nelson Rodrigues que chegou a essa conclusão logo após o Brasil ser derrotado em pleno solo tupiniquim pela seleção uruguaia na copa do mundo de 1950 e relaciona-se também ao fato de muitos brasileiros só valorizar o que vem de fora do país. Já vimos isso quando a dita elite brasileira valorizava muito tudo que vinha da França e logo após a grandeza dos Estados Unidos.
Sabemos dos grandes e graves problemas que nos afligem. Muitos brasileiros vivem na miséria e tentam sobreviver com o muito pouco que ganham. Educação pública e principalmente o ensino fundamental com uma qualidade abaixo dos padrões normais. Não há uma vontade política de se investir na educação começando na base. O que vimos ultimamente foi o privilégio ao ensino universitário e de preferência o privado. Além da desigualdade social e econômica o que mais afeta toda a sociedade brasileira é a corrupção. Endêmica e sistêmica e aliada a um judiciário com muitos problemas, pouca punição a quem pratica o roubo do dinheiro do povo é o que se ver. O problema da corrupção atinge praticamente todos os setores da administração pública. Basta está atento ao noticiário e notícias pipocam a todo instante sobre esses desmandos. Falta o cumprimento da lei pra resolver de vez esse problema letal que é a corrupção.

O hoje técnico de futebol Paulo Roberto Falcão que jogou pela seleção brasileira diz muito bem que o brasileiro deve falar bem dessa grande nação. Ué, nós não se orgulhamos dos feitos da seleção brasileira de futebol? Fala-se que o melhor futebol é o praticado aqui? Então vamos falar bem dessa terra incrível. País continental e que o povo fala tão somente uma língua e vive cordialmente e sem guerras. Fala-se uma língua que defendo que não é mais o português e sim o brasileiro e com vários dialetos. Cada estado tem um jeito peculiar de falar esse brasileiro. Praias belíssimas e um campo que é celeiro desse mundo a fora. E o melhor de tudo isso é o povo brasileiro que mesmo espoliado por todos os governos de plantão e dos políticos em geral, sobrevive com alegria. Comemora a vida no carnaval, nas festas de junho e nessa miscigenação tão presente que só embeleza essa terra Brasil. Vamos falar bem também desse país chamado Brasil.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

A GOLEADA DA ALEMANHA


Até os anos 80 o Brasil formava seus jogadores no país e os mesmos continuavam a jogar no Brasil. Poucos saiam pra Europa. Jogava-se o futebol brasileiro e a criatividade era o que mais chamava atenção. Mas, porém, transformaram o jogador brasileiro em um robô e a criatividade poucos tem infelizmente. 
A desorganização que começa na liga desportiva, passa pelas federações e chega até a CBF em que seus dirigentes não podem sair do país, pois podem ser presos, já diz tudo. 
Há uma crise de talentos, uma má fase que passa como se diz no linguajar futebolístico, mas é necessário que novos líderes assumam o controle desse futebol e um trabalho de base para o surgimento de novos e grandes jogadores para o soerguimento da camisa mais estrelada do futebol mundial.