Um símbolo tão caro para os
brasileiros definha e o descrédito cada dia mais aumenta fruto da incapacidade
dos dirigentes do futebol brasileiro, aliada a corrupção entranhada em todos os
setores. E aquelas camisas amarelas vendidas ao mundo do futebol onde o time
mais estrelado do futebol mundial não desperta mais tanto interesse. Antes
notícias boas da seleção brasileira e o encantamento mundo a fora. Hoje o
brasileiro tem preguiça em ver sua seleção jogar. Não se tem mais aquela vontade
e alegria pelo futebol do Brasil.
Ótimos jogadores o futebol
brasileiro tem. Basta dar uma olhada nos grandes campeonatos pelo mundo a fora
e observar a grande quantidade de atletas brasileiros. Falta o técnico da
seleção brasileira administrar todo esse conteúdo e fazer um time competitivo
de uma forma que os jogadores joguem o que jogam em seus times. Fora de série
só Neymar. Sem o astro do Barcelona o time brasileiro é muito comum. E
infelizmente o técnico Dunga prefere o pragmatismo e um futebol bem aquém das
tradições do futebol pentacampeão do mundo.
Não vou voltar ao passado, pois
pelo tempo pretérito vê-se o quanto regredimos em todos os sentidos. Copiaram
dentro de campo o estilo europeu de um jogo burocrático e pouca criatividade. O
lado cômico é que a europa e seleções de ponta como a Espanha e Alemanha
fizeram o inverso. Mesmo com limitações praticam um futebol quase igual o que
foi o futebol brasileiro.
Grandes treinadores já defendem a
volta dos pontas e o incentivo para que surjam novos jogadores em que a
criatividade se sobreponha a rigidez tática que infelizmente já impõem nas
categorias de base desse futebol tupiniquim. Pela falta do jogador criativo e
especificamente o “camisa 10”, o que vemos a cada rodada jogos modorrentos um
ou outro jogador a se destacar. Falta planejamento para que os jogos sejam mais
atrativos e apareçam mais e mais jogadores de alto nível e principalmente façam
o diferente. Joguem o futebol brasileiro.
Dentro desse quadro acredito que
a seleção brasileira se classifique para as finais da Copa da Rússia em 2018,
contudo será bem complicado pelo futebol apresentado e principalmente nesses
primeiros jogos sem a presença de Neymar.
A realidade nossa é essa com essa geração de jogadores sem muita
criatividade. Vale ressaltar nesse momento a importância do técnico na formação
de um time mais criativo e com a vocação de fazer gols. Mesmo com uma geração
limitada é possível sonhar com a volta da hegemonia dentro de campo e aquele
futebol vistoso que enche olhos de quem gosta do futebol bem jogado.