José de Arimatéa dos Santos |
Vivemos tempos onde o respeito às
pessoas vale bem menos. E isso não é bom, pois fatos lamentáveis passam a
acontecer rotineiramente. Alguns agridem aos outros gratuitamente e tão somente
por causa de discussões banais e corriqueiras do dia a dia. Nesses últimos dias
pudemos acompanhar a morte de um cidadão em meio à confusão de torcidas
organizadas de futebol em São Paulo. Não é um fato isolado. E quanto à polarização
política que começou nas eleições em 2014 e quase dois anos depois esse quadro
continua. Infelizmente são comuns as agressões e xingamentos tão somente por discordância
de pensamentos.
Passamos por um momento delicado
de crise. Crise principalmente moral onde se questionam as atitudes de nossos
governantes no combate a corrupção. E quanto aos cidadãos como nós? O “jeitinho
brasileiro” permanece e basta dar uma volta pela cidade para se deparar com
atitudes corruptas de muitos brasileiros. Furar filas, colar nas provas e
assinaturas sem ter ajudado nos trabalhos escolares, instalação de parabólicas
que roubam o sinal de tv paga e por aí vai. De que adianta gritar, bradar e até
xingar contra a corrupção se pratica maus feitos diuturnamente?
Devemos lutar por uma sociedade
onde a tolerância seja a tônica nas relações pessoais. Procurar eliminar todos
os preconceitos, além de promover o entendimento e a convivência dos contrários.
Todos nós temos o direito a ter uma opinião e principalmente expô-la
livremente. Quem discordar que discorde, contudo com respeito e principalmente
com argumentos. Aí se estabelece o diálogo, o debate e dessa forma todos saem
ganhando e aprendendo.
Não é possível banalizar a
corrupção, a violência e a falta de educação. Sei que vivemos esses tempos da
banalização, entretanto a luta é pra modificar esse quadro. O político cuidar e
zelar do dinheiro público e sem roubalheira, as pessoas cultivar o amor entre
os semelhantes e as famílias orientar desde a tenra idade seus filhos para
respeitar todas as pessoas, animais e a natureza.