domingo, 23 de março de 2014

DIÁRIO DE UMA PARTIDA DE FUTEBOL

Numa tarde quente de sábado chego ao estádio para acompanhar o futebol. Logo que chego um temporal cai. Muita chuva e começo a ficar preocupado pela qualidade do espetáculo já que a
drenagem do campo de jogo não aguenta tanta água. Preciso foi os gandulas tirarem um pouco da água com rodo.
Foto: José de Arimatéa dos Santos
O primeiro tempo da partida não foi lá essas coisas. Posso até dizer sofrível e a única emoção uma bola na trave. Só. Pode-se até contar a desculpa que em alguns pontos do gramado pareciam piscina. Isso mesmo e a bola não rolou a contento e a parar nas poças de água.
Foto: José de Arimatéa dos Santos
O segundo tempo com o gramado menos encharcado a bola rolou um pouco melhor e o gol deu o ar da graça. Bom. E assim mais emoção coloriu esse jogo de futebol numa tarde que quase a chuva se tornaria a protagonista principal. Foi protagonista juntamente com os atletas, torcedores e a ótima sensação de passar uma tarde de sábado a ver uma partida de futebol.

terça-feira, 18 de março de 2014

A ÁGUA E A FALTA DESSE PRECIOSO LÍQUIDO

José de Arimatéa dos Santos
Ultimamente vemos a escassez de água ultrapassar as fronteiras do nordeste e chegar ao sudeste brasileiro. Terra esturricada que os telejornais brasileiros cansam de mostrar quase todos os anos. Só que agora em regiões que historicamente não falta o precioso líquido. É para refletir, observar, estudar como o ser humano está a usar os recursos naturais. Estudos de impacto ambiental para construção de um tudo e a força de muitos setores da política que defendem o desenvolvimento “a toque de caixa” e sem realmente impactar os prejuízos advindos desses empreendimentos.
Já pros lados do norte, na amazônia, o rio Madeira bate todos os recordes no volume de água que vem principalmente da Bolívia. Questiona-se também a construção das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio se estão a influenciar esse grandioso volume de água que causa grandes transtornos a milhares de rondonianos e acrianos. São perguntas que as autoridades competentes têm a obrigação de responder e fazer a reconstrução da vida desses brasileiros atingidos por essa grande cheia do Madeira.
Planejamento é o que falta, a meu ver, a todos os governos de plantão. E essa crítica vai do federal passando pelo estadual e chegando ao municipal. Vejo muito projeto político individual e de alguns grupos e o coletivo deixado de lado. No discurso de campanha se fala que governará para todos e quando toma posse o discurso muda totalmente. O importante é observar e se livrar dos lobos travestidos de cordeiros em época de eleições. Não é ainda o fim dos tempos. Os políticos não são iguais. Ainda bem. Tem de tudo. E o que vale é analisar e escolher gente honesta e capaz.

E quanto a água o que se vê é que a seca do nordeste não se resolve e os programas para minorar suas consequências são em sua maioria inócuos. Conviver com a seca é o que é importante com medidas simples e que dão resultados. Quanto ao sudeste tem que se rever o cuidado com os rios e isso vale para o país inteiro. Em alguns locais muita água e em outros sua escassez. Pra refletir...

domingo, 9 de março de 2014

NATUREZA, NATUREZA

José de Arimatéa dos Santos
Tempos de muita contemplação a natureza que todos os dias nos ensina e as lições vêm aos borbotões. Só que poucos tem a capacidade de absorver esses ensinamentos e ver que as modificações nesse mundo o homem pode até fazer. Só que com mínimo impacto e calculando cada modificação.
E se não seguir a cartilha ditada pela mãe natureza as consequências são catastróficas. Exemplos são muitos e todos os anos se multiplicam. Mas por que? Simples. Com o capitalismo e essa desenfreada busca pelo consumismo o planeta se ressente. O futuro é preocupante quanto a tanto lixo produzido.
Portanto, vamos analisar e ponderar para que a natureza fique sempre do nosso lado e a humanidade saiba usufruir das benesses que só o verde pode proporcionar e com as novas tecnologias possamos encontrar meios para conviver e fazer o descarte do lixo com um mínimo de impacto.

terça-feira, 4 de março de 2014

RONDÔNIA NO FUTURO

José de Arimatéa dos Santos
O lema do governo federal para a região amazônica nos anos setenta era “Integrar para não entregar” e assim a política de ocupação das terras da amazônia começava a ser implantada. Rondônia começava a ser povoada por pequenos agricultores vindos principalmente do sul do Brasil. Verdadeira aventura de milhares de brasileiros ávidos por um pedaço de terra para produzir.
Quando analisamos essa ocupação hoje se vê o quanto foram heróis esses brasileiros que chegaram aqui e praticamente sem conhecer nada tinham a missão de desmatar e começar a produzir. Quem derrubasse mais árvores tinha logo sua terrinha para sustentar sua família. Incrível o que esses brasileiros sofreram e principalmente com as intempéries de uma região totalmente desconhecida para todos.
Primeiramente o clima quente e úmido, além das doenças tropicais e em muitas regiões de Rondônia a conviver com os índios. Tudo novo e ao mesmo tempo com a força de vontade erguer uma região através do trabalho e da inteligência para fazer desse estado rico e próspero.
Ainda hoje o país desconhece toda essa saga de milhares de trabalhadores rurais que decidiram vir para Rondônia. E o que se lamenta é que ainda o Brasil vira as costas para essa região que exporta eletricidade e muitos produtos agrícolas para os brasileiros que moram nesse país grandioso.
Hoje Rondônia se destaca mais ainda por sua grande produção agrícola e pelo crescimento universitário em que qualifica muitos jovens com o conhecimento científico e as oportunidades para melhorar a produção. O que falta ainda é a implantação de mais indústrias, com o mínimo de impacto ambiental, para colocar o nosso estado nos trilhos de um desenvolvimento mais duradouro.
Inexiste a exploração econômica do turismo, principalmente o ecológico pela obviedade de nossa região. A História dos primeiros habitantes de Rondônia e dos atuais que diuturnamente lutam por uma terra de mais oportunidades e desenvolvimento pode e deve ter um capítulo especial.
O futuro nos manda trilhar pelo caminho do desenvolvimento sustentável e preservar os dois terços do território que é de floresta. Ah, alguns contestam a preservação ambiental, entretanto sempre digo que a natureza é implacável. A natureza só responde as agressões sofridas e como tal o bom senso nos diz a produzir e fazer crescer Rondônia de forma bem responsável. Acredito ser este o caminho.