José de Arimatéa dos Santos |
Quando analisamos essa ocupação
hoje se vê o quanto foram heróis esses brasileiros que chegaram aqui e
praticamente sem conhecer nada tinham a missão de desmatar e começar a
produzir. Quem derrubasse mais árvores tinha logo sua terrinha para sustentar
sua família. Incrível o que esses brasileiros sofreram e principalmente com as
intempéries de uma região totalmente desconhecida para todos.
Primeiramente o clima quente e úmido,
além das doenças tropicais e em muitas regiões de Rondônia a conviver com os
índios. Tudo novo e ao mesmo tempo com a força de vontade erguer uma região
através do trabalho e da inteligência para fazer desse estado rico e próspero.
Ainda hoje o país desconhece toda
essa saga de milhares de trabalhadores rurais que decidiram vir para Rondônia.
E o que se lamenta é que ainda o Brasil vira as costas para essa região que
exporta eletricidade e muitos produtos agrícolas para os brasileiros que moram nesse
país grandioso.
Hoje Rondônia se destaca mais
ainda por sua grande produção agrícola e pelo crescimento universitário em que
qualifica muitos jovens com o conhecimento científico e as oportunidades para
melhorar a produção. O que falta ainda é a implantação de mais indústrias, com
o mínimo de impacto ambiental, para colocar o nosso estado nos trilhos de um
desenvolvimento mais duradouro.
Inexiste a exploração
econômica do turismo, principalmente o ecológico pela obviedade de nossa
região. A História dos primeiros habitantes de Rondônia e dos atuais que diuturnamente
lutam por uma terra de mais oportunidades e desenvolvimento pode e deve ter um
capítulo especial.
O futuro nos manda trilhar pelo
caminho do desenvolvimento sustentável e preservar os dois terços do território
que é de floresta. Ah, alguns contestam a preservação ambiental, entretanto
sempre digo que a natureza é implacável. A natureza só responde as agressões
sofridas e como tal o bom senso nos diz a produzir e fazer crescer Rondônia de
forma bem responsável. Acredito ser este o caminho.
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