José de Arimatéa dos Santos |
Muitas vezes escutamos ou vemos
reportagens que falam sobre o meio ambiente, sobre a ecologia e nem se damos
conta que os problemas ecológicos estão muito próximos. O estado de São
Paulo passa por uma crise de água que nos dar o alerta para todas as
regiões do país. O nordeste brasileiro já convive por muitos séculos com a pouca quantidade desse precioso líquido. Quando digo convive, significa que é
possível produzir e viver com pouca água. Basta saber armazenar no período de
chuva e no restante do ano economizar. Os recursos naturais estão á nossa
disposição, contudo é mais do que necessária à economia e o bom uso desses
recursos vitais.
É preocupante a situação dos rios
brasileiros que estão desprotegidos e num processo de décadas de poluição. Em
muitas localidades desse nosso Brasil o que se vê é o rio como o final dos
esgotos domésticos e industriais. Polui-se toda a riqueza da água para em
seguida gastar os tubos para despoluir essa água para o consumo da população e
para o funcionamento das indústrias. Infelizmente pouca coisa se faz nesse
aspecto por parte de nossos governos. Os rios brasileiros cada vez mais morrem
á míngua. É preciso um outro olhar que vise valorizar o renascimento dos rios
e consequentemente água de ótima qualidade.
As florestas em pé têm um papel
preponderante para a continuidade da vida, pois é sabido que é a mata que
regula todo o clima no planeta. Medidas para a exploração sustentável da
madeira são conhecidas e que devem ser estimuladas, além de cessar de vez o
desmatamento que ainda é um problema grave. Não é mais necessário derrubar
floresta para a agricultura e pecuária, basta aproveitar as áreas propícias
para essas atividades e ter o cuidado necessário em não poluir cada vez mais os
rios com agrotóxicos e outros produtos.
A vida demanda o cuidado com o
meio ambiente e a água e as florestas necessitam de cuidados extremos, pois é
pelo precioso líquido e pela mata que essa vida pode durar por mais tempo. Nós e as
gerações futuras merecem e têm todo o direito de nascer e viver num mundo mais
ecológico, mais humano e com igualdade em oportunidades numa vida de cidadania
plena. Essa é a consciência ecológica que significa mais vida, mais amor pelo
próximo e pela natureza.
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