Nesses tempos de debate sobre o novo Código Florestal em que setores do agronegócio defendem o uso intensivo das riquezas naturais, vemos que é possível um outro olhar a respeito da produção agrícola. Uma visão mais ecológica e que representa a verdadeira preocupação do ser humano com o futuro do planeta que vivemos. Falarei a respeito da rotação de culturas e sua grande importância para o agricultor e para o meio ambiente.
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| Foto: José de Arimatéa dos Santos |
A rotação de cultura representa uma melhor produtividade do campo e a devida proteção com a natureza de um modo geral. Nisso, pode-se plantar numa determinada área feijão e noutra milho, por exemplo. E uma área da propriedade agrícola fica descansando e inclusive com o mato tomando de conta. Essa área sem plantação terá condições de se recuperar e se fortalecer com os nutrientes do solo. Depois da colheita e novas plantações são trocadas, isto é, feita a rotação de culturas. Dessa maneira vai revezando as culturas plantadas e tendo sempre novas áreas descansadas para o plantio. Nada de monocultura e exploração a exaustão do solo, métodos infelizmente, tão comuns por aí.
A rotação de cultura permite uma melhor interação do agricultor e a natureza. Produz o alimento e protege o meio ambiente que pertence a todos nós. Nesse processo é importante também o aumento da mata ciliar dos rios e uma melhor proteção das nascentes. Mais do que nunca é importante e salutar que o ser humano tenha a devida noção de cuidado com a natureza. Explorar com o devido cuidado e usar a inteligência para se ter os recursos naturais sempre.
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