Há um discurso, a meu ver errôneo,
que o governo não sabe administrar suas empresas. Defendem o liberalismo
econômico onde o estado cuida tão somente de educação, saúde e segurança
pública. Só que vivemos num país que boa parte dos empresários colocam uma
grande margem de lucro em suas mercadorias. Praticam o capitalismo selvagem
onde prevalece tão somente o lucro.
O povo de Rondônia sempre pagou a
conta de energia nas alturas. E o estado de Rondônia é produtor de energia. A Ceron, a estatal de energia, fornecia um
serviço de péssima qualidade com apagões quase que diários. Venderam essa
empresa por míseros 50 mil reais(preço simbólico). Só que os investimentos da
empresa ganhadora foram jogados no colo dos consumidores para pagar. Entraram
logo com um aumento de mais de 27% nas contas de energia. E é preciso se
preparar pra novas “maldades” dessa empresa que visa tão somente o lucro.
Por aí se ver que o setor
elétrico deve ficar nas mãos do governo. As reclamações contra os péssimos
serviços da Ceron eram válidos e sabíamos quem administrava. Agora uma empresa
privada cuida da energia em Rondônia e já deu o cartão de apresentação aos
rondonienses com uma tarifa criminosa, abusiva. A solução é a pressão do povo.
Brigar pelos nossos direitos, pois ninguém teve um aumento de 27% no salário e
se assim fosse o aumento da tarifa continuaria sendo um abuso. O judiciário
precisa responder e defender o consumidor.
Eis a face do liberalismo
econômico, abertura do mercado. Situação que no Brasil significa o empresário tirar
dos couros do cidadão lucros e mais lucros. A regulação do estado é primordial
e não defendo privatizações e esse é o exemplo. A chegada da conta de luz
demonstrou que o cidadão é o mais fraco nessa situação. Portanto a luta é pela
revisão desse abusivo e criminoso aumento. Não podemos aceitar de jeito nenhum.
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