terça-feira, 2 de novembro de 2021

VIDA E MORTE

 

José de Arimatéa dos Santos

A morte acompanha toda a vida de qualquer ser vivente, principalmente dos seres humanos. Carrega uma aura de mistério, pois objetivamente não sabemos o que acontece logo após que perecemos. As religiões tentam explicar e assim dar um certo ar de esperança e tranquilidade aos que não morreram ainda. Nisso, esse assunto, a morte, paira no ar o tempo todo nas nossas vidas. Eu não penso na morte e é assim que tem que ser. Contudo sei que a morte está presente em todos os momentos. O importante é viver a vida. Seja de que maneira for. A forma como cada um vive é tão somente inerente a cada indivíduo. Alguns acreditam que a vida se resume a festas, glamour. Outros preferem uma vida mais recatada. Existe uma fórmula mágica de vida? Não. Como disse cada um vive à sua maneira e das condições de vida que tem.

Ah, mas por que falar da vida e não da morte? Todos nós ocidentais nunca fomos preparados para a morte. Pelo contrário. Comemora-se efusivamente o nascimento de uma criança. Claro. Agora em relação a morte a tristeza e até o desespero toma de conta dos parentes e amigos do morto. Essa é a dicotomia da vida. Dessa forma vida e morte são fatores e momentos cruciais dos seres vivos.

Acredito que é possível e importante procurar o quanto vivo lutar por um mundo mais justo, solidário e fraterno. Não se justifica poucos terem quase tudo de recursos de vida e muitos nesse mundo passar fome. A pandemia que não acabou ainda reforça mais ainda essa abissal desigualdade social no mundo e principalmente no Brasil. Todos os cidadãos merecem viver dignamente. E o mundo melhorará com a ação humana para mudar esse quadro.

Sempre falo que já começamos a brigar contra a morte logo ao nascermos. No período gestacional o bebê tem a proteção da mãe com alimento, temperatura ideal e afeto maternal. Logo ao nascer tem contato com um mundo rico em vírus e bactérias e assim é o teste do nosso sistema imunológico e prossegue vida toda nessa toada. Por aí vemos a relação intrínseca da vida e morte.

 

 

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