domingo, 4 de agosto de 2024

MUITO QUENTE

 

José de Arimatéa dos Santos
Já passamos do meio do ano e não é para surpreender esse clima bem amazônico tão característico por essas bandas do estado de Rondônia. Olha-se para o céu e nem se ver uma nuvem. Visão um pouco embaçada pela fumaça e poeira. O horizonte que fica um pouco opaco e sem brilho.

Nas estradas dessas bandas do Brasil o de bonito são os ipês que se destacam por essa época do ano, tanto os ipês amarelos como os ipês roxos, que se sobressaem numa natureza de temperaturas altíssimas. Os noticiários rondonienses anunciam período muito quente. Chegamos na época mais quente do ano.

E infelizmente passamos por um período onde os rios rondonienses têm pouca água. O rio Madeira tem batido recordes negativos no volume de água. Cada vez mais o rio diminui a quantidade do precioso líquido. Sabemos que são consequências das mudanças climáticas.

Tenho observado que o último inverno amazônico choveu muito pouco quando comparado com invernos de outrora onde a quantidade de precipitações pluviométricas eram enormes. Pra todos se situarem aqui em Rondônia, na Amazônia, só temos duas estações: verão seco e temperaturas que podem chegar aos 38° C e que vai de junho a novembro, e o inverno de dezembro a maio.

As consequências da diminuição na quantidade de água numa região historicamente de abundância nesse setor são catastróficas em todos os sentidos. É preciso  urgentemente um cuidado melhor com a natureza, acabar com os desmatamentos, queimadas e a exploração desmedida dos recursos naturais. Só assim pra se ter algum futuro. 

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