Em meio a tanta música ruim que toca por aí nesse Brasil já estava eu desacostumado a escutar um som de qualidade que vem das residências quando passamos pelas ruas, avenidas e vielas das cidades. Pois é. Nas férias de janeiro, como é de praxe, vou a terrinha, Barbalha lá no Ceará e subindo o morro do Rosário, já no horário do almoço, o que escuto é alguém ligado em seu som e a música e a poesia do cantor Belchior ecoam.
Escrevo isto somente para reverenciar o bom gosto, pois seja no rádio, na tv e nos sons das ruas o que se escuta é tão somente um tipo de música e de péssima qualidade. Fico até abismado num mundo tão tecnológico se produzir e propagar o ruim, o péssimo. Quem faz música de qualidade está jogado à margem, infelizmente.
Lá vai eu subindo de novo o morro do Rosário, falo morro mas na verdade oficialmente bairro do Rosário, e dessa vez enquanto perambulo a música de Gilberto Gil ecoa. Sentimentos afloram naturalmente por ser a arte em maior essência. Música brasileira de primeiríssima qualidade. Situações como as expostas acima demonstram que a arte é imortal. É para sempre.
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