Reportagem do G1 do dia 26/04/09(Estudo demonstra que a ação humana afeta ciclo do carbono no Xingu) associa o ciclo do carbono ao desmatamento, queimadas e agricultura. A bióloga Vania Neu da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz(ESALQ) da Universidade de São Paulo(USP) fez medições durante um ano numa bacia afluente próximo ao rio Xingu, em Canarana(MT) e comprovou que a ação humana já interfere no fluxo de carbono na floresta.
Ela observou a grande quantidade de carbono orgânico proveniente da agricultura, das queimadas e do desmatamento. Na água pluvial foram encontrados a presença de 8200Kg de carbono por quilômetro quadrado ao ano. Esse índice é aproximadamente o dobro do que ocorre em florestas distante de desmatamentos.
De acordo com o estudo, já é visível as consequências para as comunidades indígenas que moram na região e dependem do rio e da floresta. Antes os índios pescavam com arco e flecha. Hoje já não é possível devido a água dos rios estarem escuras.
Uma das alternativas para minimizar o impacto do aumento de carbono é fazer o plantio direto na terra. Pois a terra não é revirada e palha e restos vegetais são mantidos na superfície. Dessa forma não ocorre a oxidação do solo.
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