No futebol brasileiro na hora do pênalti é aquela expectativa como que o batedor se comportará. Vai chutar direto ou vai dar a famosa e indefectível paradinha? Corre-se para a bola e para. Goleiro de lado e canto aberto para o jogador rolar a bola e comemorar o gol. É, mas alguns atletas já quebraram a cara quando o goleiro não esboçou nenhuma reação e ficou parado no gol. Simplesmente a desnortear o adversário. Exemplo mais atual foi o de Neymar domingo passado no segundo pênalti contra o time do Ceará. O goleiro Diego do time cearense ficou parado e Neymar jogou a bola para fora. Goleiro ficar parado, batedor entra em parafusos.
Mas essa farra da paradinha e/ou paradona está com os dias contados, pois a FIFA, entidade maior do futebol no mundo, proibiu esse artifício. Simplesmente o batedor de pênalti só poderá fazer alguma pirueta antes de chegar até a bola. Chegou até a pelota, bate no gol. Quem fizer a paradinha, leva cartão amarelo e volta a cobrança.
Plasticamente falando a artimanha da paradinha na hora da penalidade é muito bonito e engraçado. Só que é uma covardia sem tamanho para com o goleiro. Engana o goleiro. Quem inventou a paradinha foi o rei do futebol Pelé. E ultimamente a paradinha se trasformou na paradona. E isso transforma o goleiro em bobo.
Portanto, justa a meu ver a determinação da FIFA pelo fim da paradinha, mas não veremos mais a beleza da batida do pênalti de forma mais criativa. Quem sabe os batedores passam a converter as penalidades do jeito que batiam Marcelinho Carioca, Zidane, Djalminha e tantos outros. Certamente não teremos mais a paradinha/paradona, mas outros recursos plásticos e belos os jogadores brasileiros criarão na hora do pênalti. Quem viver verá!
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