domingo, 25 de agosto de 2024

A VIDA, VIVA!

José de Arimatéa dos Santos

Muitas das vezes nessa vida tão corrida não observamos a natureza e o que ocorre ao nosso derredor. Reclamamos do calor, do frio, da chuva, e por aí vai. No entanto é importante observar e viver tudo em sua essência.

A vida é a completude da natureza. Reverenciar a lua que em algumas vezes do ano fica enorme para o deleite de nossos olhos, além da beleza de tudo em volta de nós como as matas, pássaros e o vento.

Assim é a vida, além das relações humanas que deveriam ser sempre de paz, prosperidade e humanismo. Palavras e desejos que escutamos muito na virada de um ano para outro. Situações que deveriam ser corriqueiras no dia a dia.

Muitos procuram a divindade em certos locais e infelizmente não consegue enxergar o divino na natureza. As árvores, o rio e o horizonte nos mostra de uma forma tão eloquente, no entanto preferem a busca de outras formas que chegam a ser manipulados, doutrinados.

Enfim, a natureza com sua exuberância não cansa de nos servir nos quesitos fartura e beleza. O que preocupa é que alguns seres humanos destroem todo esse patrimônio com desmatamentos, queimadas e tudo está virando fumaça. Devemos lutar pra mudar essa situação!

domingo, 18 de agosto de 2024

MUITA FUMAÇA NOS CÉUS AMAZÔNICOS

Rio Madeira, Porto Velho
José de Arimatéa dos Santos

É sabida que as altas temperaturas fazem parte da vida de todos nós que vivemos aqui na região amazônica, mais precisamente no estado de Rondônia. Região Norte do Brasil que é de uma riqueza natural incrível e com grande quantidade de água, apesar que ultimamente os rios amazônicos estão com pouca água.

A pouca quantidade de água nos leitos dos rios advêm das mudanças climáticas. Situação de desequilíbrio ambiental. Através do noticiário do dia a dia se observa a seca, chuvas, frio nas regiões do mundo, além das catástrofes presentes. 

Aqui na nossa região um fato pra denunciar e exigir soluções por parte dos governos no que tange as queimadas criminosas provocadas após principalmente aos desmatamentos. O céu tomado por fumaça. Junte-se a poeira, clima seco e fumaça. No decorrer da última semana prejudicou até os pousos e decolagens no Aeroporto de Porto Velho.

Uma situação que demanda mudança urgente, como o fim dos desmatamentos e consequentemente essas queimadas. Explorar a mata de forma sustentável. A natureza está para ser explorada. Só que de uma maneira que as gerações futuras tenham a oportunidade também de usufruí-la. Fora disso o que vemos e sentimos é a barbárie, o fim!

 

domingo, 11 de agosto de 2024

BELEZA DOS IPÊS AMARELOS

 

José de Arimatéa dos Santos

Em meio a essa seca que passamos aqui na região Amazônica e principalmente aqui no estado de Rondônia, destaca-se uma árvore que é muito comum no Brasil. O ipê amarelo. Essa árvore de uma beleza incomensurável e que faz um bem tão grande aos olhos de quem viaja pelas estradas rondonienses e tem um olhar de observação da natureza.

Enquanto o pasto fica cada vez mais seco e mesmo em locais com mata e lá no horizonte se observa a presença da cor amarela dessas árvores. O verde das matas e o amarelo do ipê amarelo. O verde e o amarelo que são as cores básicas desse Brasil tão incrível.

O sol predomina e também as altas temperaturas de mais de 30°C, apesar que nesses últimos dois dias desse mês as temperaturas despencaram e já nesse momento tudo está voltando ao normal. Chuva já faz um tempo que não dar o ar da graça. Infelizmente o que mais prejudica todo o ecossistema amazônico são as queimadas que se intensificam devido aos desmatamentos.

E mesmo em meio a uma época do ano como esta onde predominam a fumaça, poeira, temperaturas muito altas, os ipês amarelos aliviam todos os viajantes que são observadores dessa natureza tão maravilhosa aqui na Amazônia. Quem mora por essas bandas e pessoas de outras regiões do Brasil se maravilham com a beleza e o charme dessas árvores tão imponentes e colírio da natureza.

domingo, 4 de agosto de 2024

MUITO QUENTE

 

José de Arimatéa dos Santos
Já passamos do meio do ano e não é para surpreender esse clima bem amazônico tão característico por essas bandas do estado de Rondônia. Olha-se para o céu e nem se ver uma nuvem. Visão um pouco embaçada pela fumaça e poeira. O horizonte que fica um pouco opaco e sem brilho.

Nas estradas dessas bandas do Brasil o de bonito são os ipês que se destacam por essa época do ano, tanto os ipês amarelos como os ipês roxos, que se sobressaem numa natureza de temperaturas altíssimas. Os noticiários rondonienses anunciam período muito quente. Chegamos na época mais quente do ano.

E infelizmente passamos por um período onde os rios rondonienses têm pouca água. O rio Madeira tem batido recordes negativos no volume de água. Cada vez mais o rio diminui a quantidade do precioso líquido. Sabemos que são consequências das mudanças climáticas.

Tenho observado que o último inverno amazônico choveu muito pouco quando comparado com invernos de outrora onde a quantidade de precipitações pluviométricas eram enormes. Pra todos se situarem aqui em Rondônia, na Amazônia, só temos duas estações: verão seco e temperaturas que podem chegar aos 38° C e que vai de junho a novembro, e o inverno de dezembro a maio.

As consequências da diminuição na quantidade de água numa região historicamente de abundância nesse setor são catastróficas em todos os sentidos. É preciso  urgentemente um cuidado melhor com a natureza, acabar com os desmatamentos, queimadas e a exploração desmedida dos recursos naturais. Só assim pra se ter algum futuro.