domingo, 17 de março de 2013

RONDÔNIA, COLONIZAÇÃO E O MEIO AMBIENTE

José de Arimatéa dos Santos
Esses dias via através do You Tube vídeos sobre a colonização do estado de Rondônia e já é sabido que os colonos vindos do Brasil inteiro tinham a missão de desmatar. Era a política da ditadura militar de "Integrar para não entregar". Quanto mais o agricultor derrubasse árvore, mais premiado com extensas áreas de terra ficava. Era grandiosa a corrida para esse estado da federação. Simplesmente uma ocupação desenfreada e sem planejamento, basta observar que as leis ambientais hoje até exige que se faça o reflorestamento em muitos pontos em que o governo à época praticamente obrigou o agricultor derrubar tudo.
É inegável que o estado cresceu economicamente e houve o povoamento nas áreas próximas a BR 364 que liga Cuiabá(MT) a Rio Branco no Acre. O que questiono foi o alto preço para o meio ambiente e que até hoje infelizmente ouve-se vozes a clamar por mais desmatamentos. O importante agora é preservar as áreas não desmatadas e incentivar mais ainda o pequeno agricultor para que permaneça no seu chão a produzir. E que seja com técnicas modernas que não poluam o meio ambiente, principalmente com o uso ainda indiscriminado de agrotóxicos que acabam chegando nos rio e a provocar grande mortandade de peixes e outros animais importantíssimos para a ecologia. Sem falar nos prejuízos para a saúde do agricultor através da manipulação de venenos e um alimento com teores de agrotóxicos para o consumidor.



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