domingo, 24 de abril de 2022

A CIDADE

José de Arimatéa dos Santos

Pena que vivemos uma crise profunda e em todos os sentidos. A olhos nus quando saímos às ruas a realidade é muito cruel. Pessoas nas esquinas pedindo esmolas, ajuda. O comércio com pouca gente comprando. Movimento muito baixo. E tanto faz ser época comum ou datas comemorativos. Tudo isso reflete nos poucos brasileiros empregados, com emprego.

Antes da pandemia do coronavírus o país estava em crise. A economia patinava e o governo não conseguia mudar essa situação. E com a crise sanitária da Covid-19 aí tudo degringolou. O governo errou feio no trato com a pandemia ao negar os fatos e os gravíssimos problemas advindos da infecção e mortes de muitos brasileiros.

Estamos quase no fim da pandemia e o quadro é calamitoso. Muitos brasileiros estão passando fome. A crise é braba. E infelizmente não é possível vislumbrar ações governamentais para resolver essa crise. Nem paliativos são possíveis de enxergar. 

A cidade tenta sobreviver a tudo isso. As pessoas tristes mesmo numa época de carnaval fora de época. A alegria é triste, silenciosa. O Brasil é um país alegre. Merece tempos de muita alegria, contentamento. Nos últimos anos entramos numa situação conflituosa onde a tristeza tomou de conta desse Brasil.

É muito necessária a esperança que a cidade volte a ser vivida e plenamente. As festas que acontecem não têm aquele brilho. Mesmo a maioria se aventurando num perigo que ainda ronda por aí (o coronavírus) a alegria é sutil. Falta aquela alegria de liberdade, melhores condições vida e de saúde plena. É possível uma cidade melhor. Um mundo melhor. Acredito!

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