José de Arimatéa dos Santos |
Cada dia que passa é importante a reflexão quanto a exploração do homem frente à natureza. No sistema capitalista que ainda vigora vale somente a exploração dos recursos naturais a exaustão. É tão latente essa máxima que o agronegócio brasileiro com a mais nítida intenção de flexibilizar as leis modificaram o Código Florestal para poder avançar mais e ter mais espaço para seu negócio que é criar gado e incentivar invariavelmente a monocultura. Agricultura de exportação.
Não deixa de ser verdade a máxima que esse setor foi um dos que impulsionaram mais fortemente a economia nacional, mas o preço de tudo isso para as florestas e rios talvez a longo prazo seja caro demais. Além das denúncias que não são poucas em relação ao trabalho escravo e assassinato de lideranças de trabalhadores no campo.
O Brasil é um país que não deve depender somente de um setor para crescer economicamente e muito menos modificar a legislação para pior. As leis não devem ser capengas e um só lado ganhar. O novo Código Florestal deve ser o equilíbrio entre os agricultores e os que defendem a ecologia. E isto exige o fim de desmatamentos ilegais e mais proteção das águas e topos de morros.
É necessário um outro olhar para o planeta terra de uma maneira geral e aqui no Brasil fortalecer leis ambientais que protejam as florestas e os seres humanos que necessitam das árvores em pé para o seu sustento. Quantos projetos em andamento em que muitos trabalhadores exploram o meio ambiente de modo consciente e responsável e a levar uma filosofia de vida de muito respeito com os demais animais, solo e água. O que vale é o respeito e o uso responsável das belezas que a natureza demorou tantos anos para se desenvolver e de graça deixa para os seres humanos explorarem conscientemente, plantarem e matar a fome de todos.
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