Primeira vez que vi Brasília foi na viagem do Ceará para Rondônia de ônibus. A conexão para o norte é Goiânia. Lembro-me bem que eram mais ou menos seis horas da manhã. Vindo pela Bahia e do nada a visão espetacular da cidade que é patrimônio histórico. É incrível a beleza da capital federal. Sensacional as linhas traçadas pelos mestres Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, além da "vontade política" de Juscelino Kubitschek. Aquele burburinho de começo do dia e muito carro a passar de um lado para o outro. Senti também a distância do sertão e do interior pelos muitos engravatados e burocratas que iam para as suas repartições.
O outro lado mais fino de Brasília foi no aeroporto de Brasília numa outra viagem vindo de Fortaleza. Fiquei a espera de outro avião das quatro da tarde até por voltas das oito horas da noite para a capital dos rondonienses Porto Velho. Como observador que sou fiquei a vagar de um lado para outro. E aí que vi mais engravatado ainda. Certamente algum deputado ou senador. Ah! Como o povo está distante do poder! Desconfiem quando algum político diz que é povo. Mordomia e coisa de primeiro mundo. Quando será que o povo terá condições de primeira?
Por fim, agora em janeiro pude observar mais e melhor o entorno da capital federal. É bem diferente e como é diferente. É aquela coisa. A plebe, povão é cada vez mais empurrada para a periferia. Periferia que o capitalismo safadamente justifica com injustiça e político corrupto. Até o governador foi preso por corrupção. É esse povo que merece as homenagens. O cidadão que clama por emprego, educação, saúde, segurança e o mais importante, viver a vida dignamente. Viva o povo do Distrito Federal! Brasílias, Brasília,...
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