Durante muitos anos a preocupação com a vida dos rios brasileiros foi relegada a segundo plano. Desmatamento, represamento e muitos outros crimes contra os rios. Mata ciliar é um assunto bastante complicado e o debate da área da mesma é o termômetro da discussão sobre o meio ambiente atualmente. A polêmica se instaurou quanto ao tamanho que a mata ciliar deva ter. Mas é necessária a definição e o cumprimento da lei. A quantidade de água diminui e as consequências são danosas para a biologia desses rios.
Além da falta da mata ciliar outra preocupação é quanto a vida dos peixes e outros animais que dependem dos rios. O homem ao usar inseticidas nas lavouras pode está afetando também a vida dos peixes. É incrível como é importante a educação ambiental e todos nós temos uma enorme responsabilidade com o futuro do planeta. E como tal o debate sobre meio ambiente significa a defesa da vida. Quem só pensa nos lucros diminui o debate ao afirmar que os ecologistas não pensam no homem. Visão tacanha que coloca o homem como um ser especial e à parte da cadeia ecológica. Todos nós animais e plantas estamos dentro de um sistema bem articulado e planejado que necessita se organizar de uma maneira perfeita. Fruto da ganância e irresponsabilidade capitalista já é notório quanto as mudanças climáticas no mundo todo. Secas, enchentes, calor e desertificação de áreas agrícolas são alguns sinais que já ocorrem com frequência ano após ano.
Os rios brasileiros do simples córrego ao mais importante como o Amazonas, necessitam de um maior estudo quanto a quantidade e qualidade da água e se a mata ciliar desses rios está dentro dos parâmetros necessários de acordo com a lei ambiental em vigor. Juntamente com essas medidas é importante o fazendeiro ou dono de pequena propriedade rural que tem o privilégio de ter sua água de um rio cuidar e muito bem desse bem tão precioso para a sobrevivência de todos nós nesse planeta. E além do mais as gerações futuras têm o inalienável direito de viver e sobreviver desse rico e belo conjunto de rios brasileiros cheios de vida.
Foto: José de Arimatéa dos Santos
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