Foto: SINTERO |
Em assembleias realizadas nesta quarta-feira (03/07) em todo
o Estado, os trabalhadores em educação, na maioria das Regionais, rejeitaram a
contraproposta do governo do estado e decidiram manter a greve iniciada no dia
21 de maio.
A contraproposta do
governo, apresentada em reunião realizada na noite de terça-feira, foi a
seguinte:
1- concessão de um
auxílio de caráter indenizatório que representaria 6% do vencimento básico a
partir de 1º de julho, até dezembro de 2013, o que causaria um impacto de R$ 12
milhões até o final do ano. A continuidade desse auxílio em 2014 estaria
condicionada à concretização da transposição.
2- Concessão de uma
revisão de vencimento de 5,87% em abril de 2014 e 6% em janeiro de 2015,
respeitando a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei Eleitoral.
3- Cumprimento da Lei
nº 680/2012 (Lei do Plano de Carreira) ficando na dependência de parecer jurídico
da PGE nos moldes da Lei Complementar nº 620/11.
4- Manutenção do
pagamento da Licença Prêmio em pecúnia nos moldes já ajustados, ou seja,
reservando-se R$ 200 mil mensais para pagamento dos servidores com idade
avançada ou doença grave e R$ 300 mil para pagamento dos demais de acordo com
os critérios que vinham sendo utilizados.
5- Cessar os
movimentos paredistas no presente e no próximo exercício, mantendo-se o diálogo
permanente com a categoria.
Os trabalhadores em
educação discordam dos itens 1 e 5. Quanto ao item 1 porque na rodada de
negociação anterior a categoria autorizou a comissão de negociação do comando
de greve a negociar um auxílio de no mínimo 8%, condição para a suspensão
imediata da greve.
Quanto a item 5,
porque os trabalhadores em educação não aceitam negociar o direito
constitucional de realizar movimentos a qualquer momento.
Os trabalhadores em
educação voltam a realizar concentrações, atos públicos e manifestações
diariamente em todo o estado. Para a próxima semana a categoria deverá adotar
novas estratégias de luta, que poderão ter início com a realização de caravanas
de todo o estado para atos de protesto em Porto Velho.
Secretaria de
imprensa e Divulgação do SINTERO
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