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| José de Arimatéa dos Santos |
Mesmo com o fenômeno da "friagem", como falamos aqui em Rondônia, o frio em que as temperaturas despencaram e em algumas regiões do estado chegou-se aos incríveis 11/12 graus Celsius na semana passada e nesta semana com o início do mês de agosto se inverteu tudo. Segundo o Climatempo as mínimas variam entre 24/25 graus até quinta feira e as máximas podem chegar aos 39 graus, porém a sensação é de 40 graus. E para piorar o tempo continua seco e sem previsão de chuvas. Bote quente nisso!
Nós rondonienses já sabemos que nessa época do ano é assim mesmo. Quando logo cheguei aqui em 1992, além dessa quentura tinha as queimadas que de noitinha os olhos ardiam. Ainda bem que melhorou muito essa consciência ecológica de não fazer queimadas. O que persiste são as queimadas urbanas que contribuem para a sensação térmica aumentar mais ainda e parecer que estamos num forno.
O Ministério Público começa a se preocupar e nos defender quanto a esses crimes de algumas pessoas em queimar lixo e folhas das árvores. É preciso uma campanha mais forte que é necessário juntar esse lixo e acondicioná-los para a coleta de lixo da prefeitura. Simples, não? Ainda não. Basta dar uma voltinha na cidade e ver quantidade de fumaça de queimadas dos moradores da cidade a deixar o ambiente mais difícil para respirar e consequentemente as doenças alérgicas a pulularem mais frequentemente.
O ser humano se adapta ao meio ambiente e nós que moramos nessa região privilegiada pelas águas e matas infinitas, apesar dos desmatamentos que ainda acontecem criminosamente e dos inimigos do verde, vale a dica por um ar mais limpo e que o tempo seco acabe logo com uma chuvinha a molhar o chão e diminuir um pouco essas temperaturas tão altas.
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