José de Arimatéa dos Santos |
Essa imagem me faz lembrar da terra natal. O lugar onde nasci e vivi boa parte de minha vida. Lembranças do tempo que ia as aulas de catecismo para aprender a rezar direitinho. Quantas vezes passava por essas ruas e contemplava a beleza da igreja matriz da cidade de Barbalha.
Quando de uma das voltas para passar as férias num domingo à tarde procurei registrá-la por um outro ângulo e que poucos registram. Igreja de uma beleza incomparável e que representa o sentido maior de ser barbalhense.
Barbalha, cidade tão tradicional que chega ao extremo de uma elite até preconceituosa e que difere e como difere de sua periferia que considero o centro desse rincão tão caririense. Bem no sopé da grande Chapada do Araripe e de um povo de muita cultura popular e que leva aos quatro cantos do mundo seu jeito barbalhense de ser. Sem os preconceitos de alguns e sim a verdadeira alegria de seu povo que mora do Rosário ao Alto da Alegria e passando por Vila Santo Antônio e até o Arajara e Caldas.
Tantos lugares especiais e Barbalha que centenariamente ultrapassa o tempo numa beleza de uma cidade de encontros tão cariris e de uma cearensidade brasileiríssima. Barbalha de todas as religiosidades e afins onde a fé se faz presente numa esperança de dias melhores e com oportunidades iguais para todos. Oh, Barbalha! Barbalha dos cariris.
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