Foto: José de Arimatéa dos Santos |
A primeira vez que fiquei de frente com o mar foi para mim um momento magnífico e de uma grandeza sem precedente. Se morasse numa cidade litorânea certamente ficaria horas e horas todos os dias a contemplá-lo e a sentir aquela brisa tão característica que deixa qualquer ser humano mais maravilhado ainda com a vida.
Nascido no interior e já acostumado naquela aura de tranquilidade que toda cidade interiona tem ficava às vezes a pensar como seria esse encontro com o mar e todo o seu conjunto tão característico de praia, areia e vento. Ver pela televisão ou pelas imagens das revistas e jornais faziam com que matutasse e na minha mente formar as emoções que viveria no primeiro enconto com o mar.
Chega a oportunidade de conhecer o mar e lá vou eu radiante de alegria e com aquela espectativa tão comum dos neófitos. Antes de subir no circular me informo de como chego até o mar. Dentro do ônibus vou a observar as paisagens e as pessoas que passam nas ruas e avenidas da capital dos cearenses. Passa num ponto e observo duas moças com trajes de quem vai à praia e logo concluo que tenho que descer no próximo ponto de parada. Desço a mais ou menos a duas quadras da praia. Logo que piso no chão da rua sinto um clima bem diferente. Era a brisa do mar e um cheiro bem diferente no ar.
Caminho alguns metros e como quem ver um quadro de um grande pintor se descortina a minha frente o mar e sua gigantesca emoção que causa a qualquer simples mortal. Emoção que sinto toda vez que vou à praia e fico extasiado pelo espetáculo da natureza tão exuberante. O momento que se caminha a beira da praia e a água salgada que bate na perna tem um sentido de quanto somos pequenos perante ao mar e ao mesmo tempo as sensações de emoção chegam a alma automaticamente. Ao tomar banho com sua água me deixa mais purificado e feliz. Oh! Que beleza é o mar. Isso é também viver!
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