A direção do Sintero encaminhará ao governo do Estado nesta quinta-feira ofício informando a decisão dos trabalhadores em educação estaduais, tomada em assembleias realizadas em todas as Regionais, acerca da proposta apresentada pelo governador Confúcio Moura na rodada de negociação de segunda-feira, dia 12/03.
Das 11 Regionais do Sintero, seis decidiram aceitar a proposta do governo e suspender a greve a partir de segunda-feira, quatro rejeitaram a proposta do governo e decidiram manter a greve, e uma Regional está dividida mas com a maioria dos municípios optando por aceitar a proposta e suspender a greve.
O presidente do Sintero, Manoel Rodrigues, destacou que a proposta praticamente arrancada do governo pelo comando de greve ainda não é a adequada e não resolve todos os problemas dos trabalhadores em educação, mas considera que houve um avanço importante, pois, antes da greve o governo oferecia apenas 6,5% de aumento.
Além do realinhamento de 6,5%, do aumento de 40% nas gratificações e, do enquadramento emergencial, aprovação do Plano de Carreira até julho, o governo aceitou aumentar os recursos para pagamento da licença prêmio para R$ 200 mil por mês. Considerando o retroativo de janeiro a abril, a primeira parcela será de R$ 800 mil.
“Essa proposta do governo ainda não recupera os prejuízos causados por período de truculência e abandono da educação, mas representa o resultado positivo da luta da categoria”, disse Manoel Rodrigues.
Nas assembleias convocadas pelo Sintero os trabalhadores em educação entenderam que era possível aceitar essa proposta mantendo o estado de mobilização bem como participando e acompanhando a reformulação do Plano de Carreira.
A direção do Sintero ressaltou que a luta dos trabalhadores em educação não termina com a suspensão da greve, pois a categoria vai participar da elaboração do plano e cobrar o cumprimento de cada item da proposta, podendo retomar a greve em agosto, caso haja descumprimento por parte do governo.
VEJA COMO FOI A DECISÃO DAS REGIONAIS
REGIONAL NORTE – Em assembleia realizada na Praça do Palácio com a participação de mais de mil trabalhadores em educação, a categoria decidiu aceitar a proposta do governo e manter estado de mobilização até julho, último prazo para aprovação do Plano de Carreira. Ficou deliberado que a categoria não inicia o segundo semestre letivo de 2012 em agosto caso o Plano de Carreira não tenha sido aprovado com valorização digna e carreira com enquadramento de professores e técnicos. Embora tenha decidido suspender a greve, os trabalhadores em educação aprovaram a participação na greve nacional convocada pela CNTE e só voltar ao trabalho na segunda-feira, garantindo o abono das faltas e o recebimento do salário de março integral.
REGIONAL MAMORÉ – Os trabalhadores em educação, reunidos em assembleia em Guajrá-Mirim, decidiram aceitar a proposta do governo, suspender a greve até julho e acompanhar a elaboração do Plano de Carreira.
REGIONAL ESTANHO – Em assembleia realizada hoje em Ariquemes, os trabalhadores em educação da Regional Estanho decidiram aceitar a proposta do governo e suspender a greve, retornando ao trabalho a partir de segunda-feira. A categoria decidiu reunir trabalhadores em educação de todos os Municípios que compõem a Regional em um grande ato público na cidade de Ariquemes nesta quinta-feira pela manhã.
REGIONAL CENTRO I – Em assembleia realizada na cidade de Jaru os trabalhadores em educação rejeitaram a proposta do governo e decidiram manter a greve.
REGIONAL CENTRO II – Em assembleia realizada na cidade de Ouro Preto D’Oeste os trabalhadores em educação decidiram rejeitar a proposta do governo e manter a greve.
REGIONAL RIO MACHADO – Em assembleia realizada na cidade de Ji-Paraná os trabalhadores em educação decidiram manter a greve até sexta-feira, acompanhando a greve nacional convocada pela CNTE. A categoria decidiu que aceita a proposta do governo, menos o prazo até julho para a aprovação do Plano de Carreira. Para tentar reduzir esse prazo, a categoria aprovou a elaboração de um abaixo-assinado a ser encaminhado ao governo. Ficou deliberado o retorno ao trabalho a partir de segunda-feira.
REGIONAL GUAPORÉ - Em assembleia realizada em Presidente Médici, a categoria decidiu aceitar a proposta do governo e manter estado de mobilização até julho, último prazo para aprovação do Plano de Carreira. Ficou deliberado que a categoria não inicia o segundo semestre letivo de 2012 em agosto caso o Plano de Carreira não tenha sido aprovado com valorização digna e carreira com enquadramento de professores e técnicos. Embora tenha decidido suspender a greve, os trabalhadores em educação aprovaram a participação na greve nacional convocada pela CNTE e só voltar ao trabalho na segunda-feira, garantindo o abono das faltas e o recebimento do salário de março integral.
REGIONAL CAFÉ - Em assembleia realizada na cidade de Cacoal os trabalhadores em educação decidiram rejeitar a proposta do governo e manter a greve.
REGIONAL APIDIÁ - Os trabalhadores em educação, reunidos em assembleia em Pimenta Bueno, decidiram aceitar a proposta do governo, suspender a greve até julho e acompanhar a elaboração do Plano de Carreira. A categoria, porém, decidiu aderir à greve nacional da CNTE até sexta-feira e fazer manifestações em Pimenta Bueno.
REGIONAL MATA – Em assembleia realizada em Rolim de Moura os trabalhadores em educação rejeitaram a proposta e decidiram manter a greve.
REGIONAL CONE SUL – Em assembleias realizadas nos municípios de Colorado D’Oeste, Cerejeiras, Corumbiara, Chupinguaia e Pimenteiras os trabalhadores em educação decidiram aceitar a proposta do governo e suspender a greve. Em Vilhena a categoria ficou dividida, mas por uma pequena diferença a maioria decidiu rejeitar a proposta e manter a greve. Ficou marcada uma nova assembleia para sexta-feira. Considerando que apenas um município da Regional decidiu manter a greve, será avaliado que a maioria da Regional decidiu suspender a greve.
Fonte: http://www.sintero.org.br
Fonte: http://www.sintero.org.br
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