domingo, 11 de novembro de 2012

UM RIO DESNUDO

José de Arimatéa dos Santos
O homem chega e observa tão grande mata, florida e com riquezas incalculáveis, entretanto para ele dar mais lucro?  imediato a derrubada de toda a mata para a plantação da monocultura ou da criação de bovinos. A mata está ali a atrapalhar seus planos e tome motossera a derrubar todas as espécies de árvores e não importa nem o rio que fica desnudo, sem sua mata ciliar. 
Essa visão tão predatória, capitalista na sua essência é de uma falta de inteligência monumental e criminosa. E mesmo com esse novo Código Florestal, aquém da realidade ecológica atual, obriga a recomposição da mata ciliar do rio e de córregos. 
Só pela imagem se vê uma água barrenta e a pouca quantidade de água que certamente no período chuvoso alaga toda essa área. E ainda bem que a natureza pode se recompor se o dono dessa propriedade começar a reflorestar toda as margens com espécies nativas da nossa região.
É sabido que todo sitiante tinha a obrigação de derrubar tudo na época da ditadura militar. Não se tinha a sensibilidade e a consciência ecológica dos dias atuais. Por incrível que pareça dava-se até prêmio para quem devastasse maior área. 
Estamos em outros tempos e é importante ressaltar que é importante proteger nossos rios, córregos e nascentes com muita mata e também por fim a prática do uso indiscriminado do agrotóxico que está a envenenar o ser humano, alimentos, rios, peixes e demais seres vivos.

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