quinta-feira, 27 de junho de 2013

TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO ESTADUAIS SE UNEM AOS PROTESTOS PARA COBRAR VALORIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO

Foto: SINTERO
Os trabalhadores em educação estaduais, em greve desde o dia 21 de maio, participaram, nesta quarta-feira (26/06), dos protestos que ganham as ruas de Porto Velho.
Além de reforçar a luta da sociedade contra a corrupção e por serviços públicos de qualidade, os trabalhadores em educação protestaram contra o posicionamento do governo do Estado, que se recusa a apresentar contraproposta de reposição salarial para este ano, e insiste em adiar qualquer reajuste somente para o ano de 2014, ano eleitoral.
O Sintero já demonstrou à secretária de Estado da Educação, Izabel Luz, assim como aos secretários integrantes da Menp – Mesa de Negociação Permanente, que o governo pode repor pelo menos as perdas inflacionárias neste ano utilizando recursos próprios da educação.
O protesto contou com a participação de milhares de trabalhadores em educação da capital, e caravanas que vieram do interior, além de trabalhadores rurais que lutam por reforma agrária e por mais condições para se viver no campo.
Durante a manifestação os educadores receberam o apoio dos estudantes e dos demais movimentos sociais que frequentemente realizam protestos nas ruas.
O presidente do Sintero, Manoel Rodrigues, destacou que a reivindicação da sociedade por educação de qualidade nas escolas públicas já é bandeira do Sintero há quase 25 anos.
“Quem conhece a história do Sintero sabe que nós estamos nas ruas há mais de duas décadas protestando contra a falta de valorização da educação pelos governos. Agora chegou ao ponto em que a sociedade também já não suporta mais tanto descaso. Se o povo, que não cumpre jornada de trabalho nas escolas, já sente as dificuldades da falta de investimentos na educação, imaginem nós, trabalhadores em educação, que vivemos esse dia-a-dia”, observou Manoel Rodrigues.
Segundo o presidente do Sintero, independentemente dos protestos populares, os trabalhadores em educação estaduais vão continuar fazendo manifestações, cada vez com mais intensidade, até que o governo ouça o clamor das ruas pela valorização da educação.

Nenhum comentário: