Foto: SINTERO |
Os trabalhadores em educação
estaduais, em greve desde o dia 21 de maio, participaram, nesta quarta-feira
(26/06), dos protestos que ganham as ruas de Porto Velho.
Além de reforçar a luta da
sociedade contra a corrupção e por serviços públicos de qualidade, os
trabalhadores em educação protestaram contra o posicionamento do governo do
Estado, que se recusa a apresentar contraproposta de reposição salarial para
este ano, e insiste em adiar qualquer reajuste somente para o ano de 2014, ano
eleitoral.
O Sintero já demonstrou à
secretária de Estado da Educação, Izabel Luz, assim como aos secretários
integrantes da Menp – Mesa de Negociação Permanente, que o governo pode repor
pelo menos as perdas inflacionárias neste ano utilizando recursos próprios da
educação.
O protesto contou com a
participação de milhares de trabalhadores em educação da capital, e caravanas
que vieram do interior, além de trabalhadores rurais que lutam por reforma
agrária e por mais condições para se viver no campo.
Durante a manifestação os
educadores receberam o apoio dos estudantes e dos demais movimentos sociais que
frequentemente realizam protestos nas ruas.
O presidente do Sintero, Manoel
Rodrigues, destacou que a reivindicação da sociedade por educação de qualidade
nas escolas públicas já é bandeira do Sintero há quase 25 anos.
“Quem conhece a história do
Sintero sabe que nós estamos nas ruas há mais de duas décadas protestando
contra a falta de valorização da educação pelos governos. Agora chegou ao ponto
em que a sociedade também já não suporta mais tanto descaso. Se o povo, que não
cumpre jornada de trabalho nas escolas, já sente as dificuldades da falta de
investimentos na educação, imaginem nós, trabalhadores em educação, que vivemos
esse dia-a-dia”, observou Manoel Rodrigues.
Segundo o presidente do Sintero, independentemente dos protestos populares, os trabalhadores em educação estaduais vão continuar fazendo manifestações, cada vez com mais intensidade, até que o governo ouça o clamor das ruas pela valorização da educação.
Segundo o presidente do Sintero, independentemente dos protestos populares, os trabalhadores em educação estaduais vão continuar fazendo manifestações, cada vez com mais intensidade, até que o governo ouça o clamor das ruas pela valorização da educação.
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