Foto: Normando Sóracles/Agência Miséria |
E a par de cal para complicar mais ainda tudo isso vimos em Juazeiro do Norte quando foi aprovado pela Câmara Municipal dessa cidade cearense a redução de salários dos mestres, além da retirada de alguns direitos. Aí fica difícil se fazer uma educação de primeira qualidade com o desestímulo ao professor que ao receber seus proventos ver reduzido seus vencimentos. E como esses professores cumprirão seus compromissos financeiros com seus credores? E pedagogicamente como os professores terão condições de investirem em si próprios para a capacitação através da compra de livros e/ou assinatura de revista?
Toda a classe do magistério já cansou de tanta promessa e a sociedade é sabedora que a valorização da educação é mais do que necessária. E principalmente agora que as dificuldades que o professor enfrenta em sala de aula são gigantescas. Alunos mal educados pela família e que chegam na escola sem limites, salas de aula abarrotadas de crianças, violência dentro e fora das escolas, além dos trabalhos burocráticos que o mestre tem que fazer em casa para dar conta e fora de seus horários.
Ou Brasil se dar conta que é preciso reverter esse quadro e valorizar o professor com melhores salários, respeito ao mestre e melhores condições de trabalho nas escolas ou já caminha para um futuro mais sombrio. Está na hora dos governos de plantão valorizarem o professor, mas valorizar mesmo. E os mestres ficarem sempre atentos e prontos para a luta pelas conquistas desse direitos. Os jovens merecem ter um ensino de qualidade e os professores valorização, carinho e respeito.
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