José de Arimatéa dos Santos |
Chego quase ao meio dia do trabalho e ligo o rádio a procura de notícias. Entrevistas com autoridades, eu disse autoridades, e o que escuto é um trombetear de erros grosseiros de português por parte dessas ditas autoridades. Frases sem concordância nenhuma. E aquele velho discurso que trabalha pelo povo.
E daqui a pouco começa um outro programa de entrevistas em que o locutor lê um editorial que não se sabe se é opinião dele ou do prefixo que ele trabalha. É aquela coisa de repetir feito ventríloquo a opinião da grande mídia a criminalizar todos os movimentos sociais, principalmente o movimento dos sem terra.
Greve, protesto ou qualquer movimento de massa e certamente se levantam as vozes do capital a dizer que são criminosos e baderneiros os cidadãos que participam desses atos. E como não concordo com jornalismo desse nível ou desligo o rádio ou vou para outro estação escutar música.
Será que estes "jornalistas" domesticados não têm consciência que uma nova onda já se estabeleceu e a verdade deles é questionada? Que não existe mais o tal do "formador de opinião? A internet está aí para a contradição e é por ela que não aceito tais opiniões e desligo rádio.
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