José de Arimatéa dos Santos |
Novo dia nasce e lá longe se vê o sol que timidamente vai aparecendo aos poucos. Sinal de um dia quente como é comum por essas bandas amazônicas. Antigamente as chuvas no meado de abril já tinham dado a trégua tradicional, porém o que vemos que até semana passada chuvas torrenciais banharam esse solo dos amazônidas. Sinal que o nosso inveno amazônico continua e a tão famosa para nós "friagem" a bater as nossas portas. E quando saio pela estrada vejo o verde a predominar as pradarias rondonienses.
Não vou ficar a fazer conjecturas e afirmar que o inverno acabou. Parece que o nosso clima está a mudar e o inverno e a seca tão bem definidos modificam ano após ano. Será que isso tem a ver com o desmatamento que infelizmente ainda predomina na nossa região? Não sei dizer. Fica a interrogação. Acredito nos números do governo na diminuição de derrubada de árvores. Mesmo assim Pará, Mato Grosso e Rondônia lideram as estatística de desmatamento na amazônia brasileira.
Outro fator que podemos levantar é quanto a construção de várias hidrelétricas na região. Mesmo o impacto sendo mínimo, causa algum problema na biologia e no clima da região. No futuro saberemos que impactos ocorrerão de fato para a vida de quem vive na amazônia.
Deixo estes questionamentos acima e tenho certeza que a natureza certamente cobrará com juros e correção monetária essas intervenções do homem. Não sou contra a exploração da natureza pelo homem, desde que que todos os estudos de impacto ambiental e social sejam democraticamente discutidos. E assim esses impactos causem o mínimo de estrago à natureza e aos seres vivos que habitam as regiões exploradas.
E o dia continua com muito sol a brilhar intensamente e a temperatura acima dos trinta graus para quando chegar de noite cair violentamente. Ao menos nesse período. E que venham novos dias de esperança e continuação dessa beleza tão peculiar da amazônia.
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